O lançamento recente do clipe “São Paulo”, da colaboração entre Anitta e The Weeknd, causou alvoroço na internet. A estética sombria, com tons místicos e um enredo enigmático, despertou várias teorias de fãs e curiosos sobre possíveis simbolismos ocultos.
Uma das mais discutidas envolve teorias de conspiração, sugerindo um culto ao deus Saturno ou até mesmo associações satânicas, ligando o vídeo a rituais de renascimento e pactos de sucesso. Vamos explorar os detalhes desta teoria e entender o contexto cultural por trás desses símbolos.
A Estética do Vídeo e o Nascimento do "Filho do Demônio" no clipee de Anitta e The Weeknd
O vídeo, filmado em uma atmosfera densa e misteriosa, mostra Anitta grávida, revelando em um dado momento um rosto estranho no ventre, o que muitos interpretaram como o “nascimento de um demônio”. Esse tipo de narrativa, com alusões a figuras sobrenaturais e rituais sombrios, é um recurso estilístico recorrente na cultura pop para evocar mistério e choque, além de refletir as transições artísticas dos músicos envolvidos.
Segundo essa teoria, o lançamento do clipe seria parte de um pacto renovado de Anitta, uma espécie de oferta que simboliza o “filho do demônio” como um ato para garantir sucesso. Alguns fãs observaram o tempo entre o show de The Weeknd no Rock in Rio 2024 e o lançamento do vídeo, que se aproxima do período de gestação de uma cadela, gerando uma possível referência ao cão, que em certos contextos é associado a Satanás.
Simbolismo do Culto a Saturno e a Moloch
O culto a Saturno é uma crença antiga, onde Saturno (ou Cronos) é um deus associado ao tempo, disciplina e até mesmo à destruição. Na astrologia e mitologia, Saturno é visto como uma figura que cobra sacrifícios e exige disciplina severa. Há ainda menções a Moloch, uma deidade descrita em textos antigos como receptora de sacrifícios, muitas vezes relacionados a crianças. A presença de elementos que remetem a renascimentos, sacrifícios ou pactos em vídeos musicais não é nova e é frequentemente interpretada como uma alegoria de transformação ou renovação na carreira dos artistas.
A Teoria dos Pactos de Celebridades
A ideia de que celebridades fazem pactos com forças sombrias em troca de fama e sucesso remonta a teorias conspiratórias que circulam há décadas. Esses pactos supostamente envolvem sacrifícios e compromissos simbólicos, com elementos artísticos representando o renascimento e a oferta de algo valioso. Nos últimos anos, clipes de artistas populares, especialmente aqueles com temas obscuros, tornaram-se alvo dessas teorias, pois muitos fãs acreditam que detalhes visuais e líricos carregam mensagens subliminares e simbologias ocultas.
Para muitos, a colaboração de Anitta e The Weeknd no clipe “São Paulo” é vista como uma nova adesão a essa narrativa de pactos, onde ambos simbolizam forças ocultas para seguir crescendo artisticamente. A direção visual e o tom do clipe reforçam uma conexão com esses arquétipos de transformação através de simbolismos fortes, dando margem a várias interpretações.
Envocação do Sombrio e Sobrenatural
O vídeo de “São Paulo” foi uma obra cuidadosamente projetada para evocar uma estética que envoca o sombrio e o sobrenatural. Seja por marketing, narrativa visual ou um desejo de explorar temas mais complexos e simbólicos, a colaboração de Anitta e The Weeknd gera debates e interpretações múltiplas. As teorias em torno de cultos, Saturno, e pactos com o “diabo” são interpretações populares que ressoam em uma cultura fascinada por mistérios e simbolismos.
Por fim, esses elementos são, até certo ponto, especulações dos fãs e seguidores. No entanto, o lançamento de “São Paulo” conseguiu indiscutivelmente chamar atenção com sua estética provocante e intrigante, o que, para muitos, pode ser exatamente o que Anitta e The Weeknd desejavam alcançar em termos de marketing e visibilidade. Além disso, algumas interpretações sugerem que, mais do que uma jogada de marketing, a obra faz uma alusão explícita a pactos com entidades demoníacas.
Sob essa perspectiva, haveria uma tentativa de normalizar a exposição pública a tais simbologias, reduzindo a resistência das massas a elementos de cultos. De acordo com essa teoria, ao popularizar tais imagens e simbolismos, essas obras poderiam estar nos preparando psicologicamente para servir como uma fonte energética para entidades sombrias, que se alimentariam dessa aceitação gradual, tornando-nos mais suscetíveis a uma possível influência espiritual.
Essa narrativa reflete uma preocupação de que, ao longo do tempo, o público se “acostume” com temas ocultistas e infernais, o que levaria a uma gradual dessensibilização em relação ao macabro. Esse tipo de teoria, muito presente na cultura pop, sugere que figuras públicas influentes e altamente expostas podem ser usadas para promover cultos sombrios, tornando-se “canalizadores” de mensagens subliminares que visam aumentar a influência dessas entidades sobre a sociedade.
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